Gauss FIC FIM

Em fevereiro, o Gauss FIC FIM (“Fundo”) registrou prejuízo de 0,03%. O mês ficou marcado pelo aumento das tensões geopolíticas entre Rússia e Ucrânia. Após semanas transferindo efetivo militar para a fronteira e negando uma potencial invasão, o presidente Putin ordenou a entrada do exército russo na Ucrânia. Os países ocidentais reagiram rapidamente com sanções sobre o seu Banco Central e impedindo o acesso de diversos bancos comerciais russos ao SWIFT. Dessa forma, os índices de ações offshore sofreram (S&P -3%, Nikkei -2%, DAX -6,5%), o petróleo registrou alta de 8,5%, e as treasuries abriram, sobretudo na região curta (2y +25bps) refletindo o aumento nas expectativas de inflação. As moedas de países emergentes sofreram, principalmente nos países mais expostos ao conflito (RUB -26,7%, PLN -2,7%, CZK -3,5%, HUF -4,7%). No Brasil, apesar do ambiente externo turbulento, a alta das commodities beneficiou o real (+3% frente ao dólar) e o Ibovespa (+0,89%). Assim, o Fundo registrou ganhos nas posições vendidas no rublo russo, na lira turca e compradas no real, que balancearam as perdas na carteira de ações local, compradas em Euro e tomadas na inclinação de juros da República Tcheca.

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No mercado externo, mantemos a preferência por ações ligadas à reabertura no Japão, airlines e hospitalidade nos Estados Unidos. Além disso, aumentamos a posição vendida na inclinação das treasuries, tomadas na Polônia, e zeramos a posição vendida no rublo. No mercado local, mantemos as posições compradas no real e tomadas na inclinação da curva de juros nominal. Por fim, mantemos posições relevantes compradas na debênture participativa de Vale e em ações selecionadas com hedge no índice.

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