Rhino FIA

No mês de fevereiro, o fundo obteve um retorno de -3,81% (4,70% abaixo do Ibov). O mês de fevereiro ficou marcado pelo início do confronto entre Rússia e Ucrânia, que acabou por impactar os mercados. Ainda assim, impulsionado pela valorização dos preços das commodities em decorrência do conflito, o Ibovespa apresentou um grande descolamento em relação ao Rhino, que é mais exposto a teses locais de investimento. A despeito de seus efeitos nefastos sobre a vida da população ucraniana, a deflagração do conflito se apresenta como mais um risco relevante para nossas posições. Não bastasse o já nebuloso cenário macro brasileiro, temos agora um fato novo que impacta diretamente os preços de energia e grãos, aumentado ainda mais a pressão inflacionária, tanto no Brasil como no mundo, o que deve postergar por algum tempo a redução dos juros de longo prazo que tem efeito direito sobre o valor das empresas.

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Ainda vemos boas empresas extremamente descontadas, ao mesmo tempo em que estamos cientes que nos próximos dias prevaleça a tônica de valorização de empresas exportadoras. Contundo, não nos parece razoável (ao menos por enquanto) aumentarmos a nossa exposição à commodities, quando na verdade, dependendo da amplitude do movimento, estamos mais próximos de reduzi-las. Resumindo, em um primeiro momento não devemos realizar grandes movimentações estritamente com base no conflito, e seguiremos atentos aos preços de forma a identificar tanto oportunidades de aumento de posição como de redução, ficando apenas a certeza de que será mais um mês volátil. As 10 maiores posições são: Hapvida; Itausa; Cosan; Petrobrás; BTG Pactual; Natura; Suzano; Petz; Neoenergia; e Unifique.

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